Em plenária comemorativa, nesta sexta-feira (24.09) pelo Dia Internacional do Farmacêutico, celebrado em 25 de setembro, foram apresentados dois documentos da Federação Farmacêutica Internacional (FIP, na sigla em inglês) que trazem recomendações para a atuação do farmacêutico pela segurança do paciente. Como explica a assessora da presidência do CFF, Josélia Frade, a elaboração do material intitulado “Medicação sem danos – o papel do farmacêutico” recebeu tradução em português e autorização para inclusão sobre a história da segurança do paciente no Brasil.
“Esperamos que esse documento seja útil tanto para a prática profissional quanto para o processo de formação dos futuros farmacêuticos. Quanto mais farmacêuticos estiverem engajados nessa causa da segurança do paciente, mais vidas serão salvas porque medicamento também causa danos.”
Josélia ressalta que a publicação contou com a colaboração e apoio de entidades como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Sobrasp), o Instituto de Práticas Seguras no Uso de Medicamentos (ISMP Brasil) e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
“É com muita alegria que hoje entregamos para a categoria farmacêutica mais uma publicação. Essa trata da segurança do paciente com foco na medicação sem dano e discute o papel do farmacêutico nesse cenário. Agradecemos a todos os colegas, médicos, enfermeiros que partiparam desse processo conosco.”
Para a gerente-geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária da Anvisa, Suzie Marie Gomes, o material publicado e a iniciativa do CFF em divulgar um documento que trata da segurança do paciente envolvendo o uso de medicamentos com o menor risco possível veio num momento muito estratégico vivenciado no Brasil, considerando o uso abusivo de medicamentos, inclusive off label (sem indicação na bula) no Brasil.
“A contribuição desse documento na perspectiva da Anvisa, em particular da farmacovigilância, é absolutamente estratégica para aumentar a segurança da população brasileira. O farmacêutico como um dos grandes notificadores e vigilantes desse processo, ou famacovigilantes desse processo, têm um papel estratégico na contribuição na melhoria da segurança do paciente e para evitar eventos graves e evitáveis”
O presidente da Sobrasp, Victor Grabois, afirmou que a obra é um marco e agradeceu e a parceria na elaboração, tradução e divulgação do material.
“É um documento de muito valor e importante e que vai permitir a todos nós preocupados com a segurança do paciente e particularmente com os erros de medicação conhecer todas a iniciativas que são feitas em muitos países no mundo e mostra mundo afora, e também no Brasil, a importância do farmacêutico na luta por um cuidado de saúde mais seguro e efetivos.”
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Fonte: Radio NewsFarma
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