A determinação foi a marca da monumental obra de Juscelino Kubitschek. Em cinco anos surgiu uma nova cidade: Brasília, a capital da modernidade brasileira. Dela irradiam, desde o início, os ideais de crescimento político e econômico, o caminho do desenvolvimento social e cultural. Brasília impulsionou a mudança em toda a sociedade brasileira e nas entidades de representação nacional.
Das mudanças geradas pela construção de Brasília, a história da Farmácia brasileira vive um novo momento: a criação do Conselho Federal de Farmácia, com a Lei nº 3.820, de novembro de 1960, assinada pelo Presidente Juscelino Kubitschek. Um grupo de farmacêuticos fez parte deste movimento pela criação do Conselho. Entre eles estava Jayme Torres, que foi eleito o primeiro presidente do Conselho Federal de Farmácia, e seu vice-presidente, Aluísio Pimenta, ex-reitor da Universidade Federal de Minas Gerais.
Nos anos 60, algumas mudanças profundas afetaram a profissão.
O farmacêutico deixa de ser o velho boticário para se transformar
num novo profissional. Mas, na essência, pouco mudou. Para Monteiro Lobato,
o farmacêutico é o
elo entre a medicina e a humanidade sofredora.